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Liga Árabe pede a Brasil e Austrália para não reconhecerem Jerusalém

Os países da Liga Árabe aprovaram hoje uma resolução em que apelam ao Brasil e Austrália, favoráveis ao reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, para "respeitarem o direito internacional".

Liga Árabe pede a Brasil e Austrália para não reconhecerem Jerusalém
Notícias ao Minuto

17:01 - 18/12/18 por Lusa

Mundo Israel

A reunião extraordinária do Conselho da Liga, a nível de embaixadores, decidiu "enviar uma delegação governamental de alto nível (...) para se reunir com responsáveis brasileiros e australianos".

A delegação, que vai integrar representantes dos países membros e do secretariado geral da organização pan-árabe, pretende alertar os responsáveis brasileiros e australianos sobre a necessidade de "respeitar o direito internacional e as resoluções internacionais relacionadas com o estatuto jurídico da cidade de Jerusalém".

No sábado, a Austrália anunciou que vai reconhecer Jerusalém ocidental como capital de Israel, apesar de referir que a transferência da sua missão diplomática de Telavive está dependente de um prévio acordo de paz entre israelitas e palestinianos.

No Brasil, o Presidente eleito Jair Bolsonaro, também anunciou na sequência da sua vitória eleitoral de 28 de outubro, a transferência para breve da embaixada do Brasil para Jerusalém, à semelhança da decisão já concretizada pelos Estados Unidos.

O Estado judaico considera a cidade de Jerusalém como a sua capital, enquanto os palestinianos pretendem tornar Jerusalém Leste a capital do seu futuro Estado.

Em paralelo, a Liga Árabe também apelou ao Conselho de Segurança da ONU que "assuma as suas responsabilidades ao exercer pressão sobre Israel, a força ocupante [na Cisjordânia] para o fim imediato das suas agressões contra o povo palestiniano".

A Cisjordânia, um território palestiniano ocupado de 5,655 quilómetros quadrados, onde 400 mil colonos israelitas mantêm uma conflituosa coexistência com 2,5 milhões de palestinianos, registou um súbito aumento da violência nos últimos dias, num momento em que a tensão diminuía na Faixa de Gaza.

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