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Líder da Renamo acusa Governo de violar memorando de entendimento

O líder interino da Renamo, principal partido da oposição moçambicana, acusou hoje o Governo de violar o memorando de entendimento assinado pelas duas partes, manifestando-se desapontado com a nomeação interina de oficiais da organização para o exército.

Líder da Renamo acusa Governo de violar memorando de entendimento
Notícias ao Minuto

10:41 - 18/12/18 por Lusa

Mundo Processos

"Queremos, mais uma vez, manifestar a nossa indignação e preocupação relativamente à lentidão na implementação deste memorando de entendimento. Preocupa-nos ainda a sua violação, pois este documento assinado por mim e pelo Presidente da República não prevê nomeações interinas", declarou Ossufo Momade.

Ossufo Momade pronunciou-se sobre o ponto de situação do processo que está a ser implementado pelo Governo e pela Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), num comunicado que leu por telefone, a partir da serra da Gorongosa, centro de Moçambique, para a comunicação social, convocada para a sede do partido em Maputo.

A Renamo, prosseguiu, submeteu ao Governo 14 nomes de oficiais que devem ocupar cargos de direção nas Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), mas apenas três foram interinamente conduzidos a postos de chefia.

"Preocupa aos moçambicanos o facto de o ministro da Defesa Nacional pretender ignorar e desrespeitar este memorando de entendimento, o que dá a entender a existência de dois comandos no seio das Forças de Defesa e Segurança", afirmou o líder interino do principal partido da oposição.

Ossufo Momade pediu ao chefe de Estado, Filipe Nyusi, para corrigir as nomeações interinas, procedendo em conformidade com o estatuído no memorando de entendimento.

"A bem da nação, solicitamos também celeridade nos passos subsequentes", acrescentou.

O líder interino do principal partido da oposição reiterou a rejeição dos resultados das eleições autárquicas de 10 de outubro, considerando o escrutínio uma farsa.

"Reiteramos o nosso apelo ao Presidente da República, sociedade civil moçambicana, às confissões religiosas e à comunidade internacional, incluindo as Nações Unidas, para, em conjunto, reporem a verdade eleitoral do dia 10 de outubro", disse.

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