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Polícia anuncia já 25 detidos no "quinto ato" dos Coletes Amarelos

Às 8h45 (hora local) estavam detidas seis pessoas, um número muito aquém das 278 pessoas detidas à mesma hora do sábado passado.

Polícia anuncia já 25 detidos no "quinto ato" dos Coletes Amarelos
Notícias ao Minuto

08:47 - 15/12/18 por Anabela de Sousa Dantas

Mundo França

A polícia de Paris anunciou a detenção de 25 pessoas às 9h00 (hora local, 8h00 em Lisboa) deste quinto sábado consecutivo de protestos por parte do movimento Coletes Amarelos. A mesma fonte havia indicado, às 8h45, que estavam detidas seis pessoas, um número que ficava muito aquém das 278 pessoas que estavam detidas na capital francesa no sábado passado à mesma hora.

A France Press fala na possibilidade de “uma mobilização mais fraca”, talvez resultante de uma divisão entre o corpo de protesto. Um grupo mais moderado, designado como ‘coletes amarelos livres’, pede “tréguas” e apela ao diálogo enquanto uma fação mais aguerrida manifesta vontade de continuar a luta para conseguir melhores condições de vida.

Sublinhe-se que o presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou na segunda-feira um aumento de 100 euros do salário mínimo e a isenção de impostos para as reformas baixas, medidas adotadas já depois de um recuo na aumento taxação dos combustíveis, motivador inicial destes protestos.

O descontentamento geral, no entanto, tem prolongado as manifestações em Paris e noutras cidades francesas, que vão já no quinto fim-de-semana consecutivo ou "quinto ato", segundo a imprensa francesa, sendo quase todos marcados por grande violência.

Para este sábado, numa tentativa de desencorajar mostras de violência, a câmara de Paris, por exemplo, anunciou um forte dispositivo de segurança: 8 mil agentes policiais e 14 veículos blindados serão destacados para a capital. Serão ainda feitas revistas nas estradas, nas estações de comboios e nos transportes com destino a Paris.

No sábado passado, recorde-se, foram identificadas em França perto de duas mil pessoas, entre as 136 mil que saíram às ruas, conforme indicou o Ministério do Interior. Este número recorde de identificações, porém, aconteceu devido a uma presença policial mais dura, uma vez que os distúrbios não foram tão violentos como no sábado anterior, em que se assistiu uma espécie de guerrilha urbana, com cenas de carros queimados, montras partidas, lojas saqueadas e barricadas nas ruas.

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