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Theresa May adia visita à Irlanda para recolher apoios à sua liderança

A primeira-ministra britânica, Theresa May, adiou hoje a sua visita à Irlanda depois de membros do seu partido Conservador terem apresentado uma moção de censura à sua liderança, que será votada hoje à noite.

Theresa May adia visita à Irlanda para recolher apoios à sua liderança
Notícias ao Minuto

11:19 - 12/12/18 por Lusa

Mundo Brexit

Num comunicado, Theresa May confirmou que adia a deslocação à Irlanda para poder concentrar-se em conversas com os seus colegas deputados em Londres, que entre as 18:00 e as 20:00 (mesma hora em Lisboa) irão votar a moção de censura à sua liderança partidária.

O executivo anunciou também que a reunião do gabinete, marcada para esta tarde, também foi cancelada, enquanto a sessão semanal de perguntas à primeira-ministra será realizada normalmente a partir das 12:00 locais (11:00 em Lisboa) na Câmara dos Comuns.

May tencionava ir a Dublin para se reunir com o seu homólogo irlandês, Leo Varadkar, e abordar a relutância que vários membros de seu partido e da oposição expressaram sobre a proteção da fronteira da Irlanda do Norte no âmbito do acordo com a União Europeia para o 'Brexit'.

A primeira-ministra britânica disse hoje que lutará com todas as suas forças contra a moção de censura interna.

"Vou lutar contra essa votação com todas as minhas forças", disse num breve discurso em Downing Street, referindo que estava "firmemente decidida a terminar o trabalho" de aplicação do 'Brexit'.

Após a votação da moção de censura, os votos serão contados "imediatamente depois e um anúncio será feito o mais breve possível".

O presidente da Comissão, Graham Brady, Comissão 1922, que gere o processo de eleições internas do partido Conservador, confirmou por comunicado que foi atingido o número de cartas suficiente para que seja pedida a retirada da confiança à líder.

Para uma moção de censura ser ativada, tinha de ser subscrita por 48 deputados conservadores, equivalente a 15% do grupo parlamentar.

Cabe ao presidente da Comissão confirmar que foi atingido o número de cartas necessário e determinar o dia de uma votação secreta de todo o grupo parlamentar de 315 deputados.

A última vez que um líder conservador foi deposto pelos seus próprios parlamentares, foi em 2003, quando Iain Duncan Smith acabou por ser substituído por Michael Howard.

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