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EUA pedem contas a Cuba sobre presos políticos

O governo dos EUA pediu contas a Cuba sobre uma lista de "prisioneiros políticos", acusando Havana de ter ignorado todos os esforços diplomáticos sobre o assunto.

EUA pedem contas a Cuba sobre presos políticos
Notícias ao Minuto

18:26 - 11/12/18 por Lusa

Mundo Departamento Estado

O pedido de esclarecimentos de Washington a Cuba foi feito numa carta enviada no passado dia 7 de dezembro, mas foi hoje tornado público pelo Departamento de Estado norte-americano.

Cuba já respondeu, dizendo que a carta é apenas uma manobra de "propaganda".

A missiva partiu de Mike Pompeo, chefe da diplomacia dos EUA, e foi endereçada ao ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, recordando que "mais de 100 presos políticos permanecem na prisão".

Pompeo lembrou ainda que, durante uma conferência de imprensa em Cuba, em 2016, na presença do então Presidente dos EUA, Barack Obama, o Presidente cubano Raul Castro prometeu libertar esses mesmos prisioneiros, admitindo a sua existência.

"Os Estados Unidos não receberam ainda nenhuma resposta", diz Pompeo na carta agora tornada pública, dizendo que aguarda "as explicações prometidas".

O chefe da diplomacia dos EUA fala em oito presos políticos, cuja libertação é considerada pelo executivo norte-americano como "emblemática".

"Antes de mais, quero saber se o vosso governo continua a manter essas pessoas presas, na base de acusações de que são perigosas. Depois, exijo uma explicação sobre as acusações e provas contra elas", escreveu Mike Pompeo.

O Ministério das Relações Exteriores de Cuba já respondeu, dizendo que a carta é uma manobra de "propaganda" e que os EUA não têm legitimidade para levantar esta questão.

"O governo dos Estados Unidos está a agir de forma desonesta, quando expressa preocupação com os direitos humanos em Cuba ou em qualquer outro lugar", disse hoje Carlos Fernandez Cossio, diretor-geral do departamento de assuntos americanos do Ministério das Relações Exteriores.

"A suposta carta do secretário de Estado e a sua divulgação pública são apenas manobras de propaganda", concluiu Cossio.

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