O que trará a resposta de Macron à crise dos coletes amarelos

O presidente da Assembleia Nacional francesa, Richard Ferrand, afirmou hoje que o país terá de "aumentar o défice público" para financiar as medidas anunciadas na segunda-feira por Emmanuel Macron, em resposta à crise dos "coletes amarelos".

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© Reuters

Lusa
11/12/2018 08:40 ‧ 11/12/2018 por Lusa

Mundo

França

Em declarações à emissora RTL, Richard Ferrand sublinhou que este aumento do défice público não será substancial e que será "estritamente temporário", uma vez que não haverá um efeito de acumulação das medidas económicas e fiscais já anunciadas.

O mesmo responsável estimou, ainda, que França deverá recuperar para um défice inferior a 3% do PIB em 2020.

Na segunda-feira, o Presidente Emmanuel Macron criticou a "inadmissível violência" dos protestos em França, prometeu utilizar "todos os meios para restaurar a calma", e anunciou em simultâneo uma subida do salário mínimo e uma redução nos impostos.

Num discurso dirigido ao país, após várias semanas de contestação do movimento de protesto "coletes amarelos" que alastraram a várias regiões do país e implicaram violentos confrontos com as forças policiais, Macron anunciou um aumento de 100 euros no salário mínimo e uma redução dos impostos para os reformados e trabalhadores.

Entrevistado no mesmo dia, ao início da manhã, na RTL, o ministro das Finanças, Bruno Le Maire, estimou, por sua vez, que os problemas relacionados com os "coletes amarelos" deveriam fazer a França perder 0,1 ponto percentual de crescimento no quarto trimestre, mas recusou rever a meta anual fixada pelo Governo.

 

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