Governo iraquiano não permitirá que Iraque seja refúgio para o terrorismo
O primeiro-ministro iraquiano, Adel Abdul-Mahdi, afirmou hoje que o seu Governo não permitirá que o país volte a ser um refúgio para o terrorismo, no âmbito das celebrações do primeiro aniversário do anúncio da derrota do Estado Islâmico (EI).
© Reuters
Mundo Adel Abdul-Mahdi
"Não vamos permitir que o Iraque seja um quartel, um local de passagem do terrorismo ou uma fonte de agressão contra outros países", declarou Adel Abdul-Mahdi durante um discurso no Ministério da Defesa.
Durante a alocução, face às forças de segurança, Adel Abdul-Mahdi dirigiu-se aos países árabes e declarou que a segurança do Iraque é uma questão de interesse comum com os vizinhos da região.
O líder iraquiano sublinhou que "a vitória definitiva" contra o terrorismo será alcançada com "a estabilidade e a prosperidade do povo, a aplicação da justiça, o respeito das leis, o controlo das armas por parte do Estado e "o fortalecimento da posição internacional do Iraque".
"Este é um dia de grande orgulho para nós todos, o dia em que o nosso país derrotou os inimigos da vida", declamou o primeiro-ministro, recordando o fim da ofensiva contra o grupo terrorista do Estado Islâmico no Iraque, que se concluiu oficialmente no passado dia 9 de dezembro de 2017.
O dirigente assegurou que "uma das prioridades" do seu governo é o retorno dos deslocados e a reconstrução das cidades destruídas durante os três anos de guerra que se sucederam à invasão do EI em 2014.
O primeiro-ministro agradeceu ainda a todos os membros das forças de segurança iraquianas que participaram na ofensiva contra o EI, com o apoio da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos.
O governo do Iraque decretou hoje um dia feriado para comemorar a vitória contra os 'jihadistas' e programou, entre outros, uma oração coletiva.
O então primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, proclamou a 09 de dezembro de 2017 a vitória sobre o EI.
No entanto, o grupo extremista conserva ainda hoje células clandestinas no país, nomeadamente nas zonas montanhosas ou desérticas ao longo da porosa fronteira com a Síria, tendo já reivindicado numerosos atentados mortíferos no Iraque.
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