Negociações na Suécia representam "oportunidade única" para paz no Iémen
As negociações iniciadas hoje na Suécia pelo Governo e os rebeldes iemenitas representam uma "oportunidade única" de conduzir ao caminho da paz o país devastado e ameaçado pela fome, declarou na abertura das discussões o mediador da ONU.
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Mundo Conflito
"Durante os próximos dias teremos uma oportunidade única de fazer avançar o processo de paz", disse Martin Griffits à imprensa na presença das delegações iemenitas, reunidas num centro de conferências perto de Estocolmo.
"Não quero mostrar-me demasiado otimista, mas quero ser ambicioso", adiantou, congratulando-se pelo regresso à mesa das negociações dos beligerantes pela primeira vez em mais de dois anos.
Todas as tentativas para acabar com a guerra que dura há quatro anos falharam até agora e a situação humanitária, no que já era antes do conflito o país mais pobre da Península Arábica, é a pior do mundo, segundo a ONU.
As discussões na Suécia destinam-se em primeiro lugar a "construir a confiança" entre as duas partes e a "reduzir a violência" no terreno, segundo Martin Griffiths.
Governo e rebeldes devem discutir nomeadamente a reabertura do aeroporto da capital Sanaa, encerrado há três anos, a situação na cidade portuária de Hodeida (oeste), por onde entra no país a maioria da ajuda alimentar, e um cessar-fogo duradouro.
Griffiths anunciou ainda a assinatura formal de um acordo concluído esta semana sobre a troca de centenas de prisioneiros supervisionada pelo Comité Internacional da Cruz Vermelha.
A guerra no Iémen, que opõe os rebeldes Huthis, ajudados pelo Irão, às forças pró-governamentais, apoiadas militarmente por uma coligação internacional liderada pela Arábia Saudita, já causou mais de 10.000 mortos e mais de 56.000 feridos.
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