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Venezuela: Sistema eleitoral está pronto para as eleições de domingo

O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE) anunciou hoje que o sistema eleitoral está pronto para as eleições municipais de domingo, em que mais de 21 milhões de cidadãos vão eleger 2.459 autarcas e seus suplentes.

Venezuela: Sistema eleitoral está pronto para as eleições de domingo
Notícias ao Minuto

22:41 - 05/12/18 por Lusa

Mundo CNE

No entanto, nestas eleições não participam os principais partidos opositores venezuelanos, por terem sido "inabilitados" (não autorizados) pelo CNE, por não terem participado nas eleições presidenciais de 20 de maio último, que a oposição diz ter sido "uma farsa" do regime.

"Fazemos estas eleições com o apoio das Forças Armadas Bolivarianas. É uma expressão constitucional, porque é uma contribuição para a democracia, o que eu chamo de união cívico-militar", disse a presidente do CNE.

Tibisay Lucena falava em Los Próceres, Caracas, capital do país, durante a ativação do Plano República, o programa que prevê o envio de militares para as assembleias de voto, para proteger o material eleitoral.

"Por cima de todas as dificuldades, hoje estamos aqui, com os soldados presentes em todo o território da pátria, distribuindo as máquinas de voto e material eleitoral, para que o povo se expresse", frisou Tibisay Lucena.

A presidente do CNE denunciou a existência de agressões e bloqueios estrangeiros que procuram que os venezuelanos não se expressem e agradeceu o apoio dos militares, sublinhando que os venezuelanos vão manifestar a sua vontade soberana.

Por outro lado, o ministro venezuelano do Interior e Justiça, Néstor Reverol, confirmou que 150.178 funcionários de vários organismos estatais vão garantir a segurança dos eleitores em mais de 15.000 centros de voto.

Néstor Reverol adiantou que entre sexta e segunda-feira é proibido vender bebidas alcoólicas e fogo-de-artifício no país. Também está proibido o porte de armas e a segurança das fronteiras com Colômbia e Brasil vai ser reforçada.

Na iniciativa, o procurador-geral designado pela Assembleia Constituinte, Tareck William Saab, anunciou que quase 1.000 procuradores vão supervisionar os centros eleitorais.

Os partidos opositores Ação Democrática (o mais antigo) e Um Novo Tempo foram impedidos pelo CNE de participarem nestas eleições por não terem participado nas presidenciais em que Nicolás Maduro foi reeleito para um novo mandado (2019-2025).

Já o partido Primeiro Justiça e o Vontade Popular (cujo líder, Leopoldo Lopez, está preso) não participam por considerar que são "uma farsa" do regime.

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