Medidas da Lei de Alimentos adiadas devido a "coletes amarelos"
As medidas anexas à Lei de Alimentos, em França, vão ser "adiadas" para janeiro ou fevereiro na sequência das ações do movimento "coletes amarelos", disse hoje o ministro francês da Agricultura, Didier Guillaume, ao canal de televisão CNews.
© Reuters
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Numa altura em que o poder de compra está no centro das disputas dos "coletes amarelos", estas medidas visam regular os preços mínimos e limitar as promoções nos supermercados, "serão adiadas porque esta manhã [hoje] há outros assuntos de atualidade", disse o ministro.
As medidas deveriam ser apresentadas hoje no Conselho de Ministros.
Há dois dias a Federação Nacional dos Sindicatos do Proprietários Agrícolas (FNSEA) anunciou uma manifestação de agricultores nacionais.
"As medidas serão aplicadas em janeiro ou fevereiro", antes do final das negociações anuais com a grande distribuição (grossistas), insistiu
Alguns distribuidores têm lutado contra certas disposições da Lei de Alimentos, que acreditam reduzir o poder de compra dos consumidores.
A presidente da FNSEA, Christiane Lambert, anunciou na segunda-feira que os agricultores irão para as ruas "muito em breve para dizer que querem o fim da agressão aos agricultores e que o Governo mantenha as suas promessas na lei da Alimentação".
A FNSEA deve determinar hoje o dia da mobilização.
Um dos principais elementos da lei é
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