Tribunal confirma pena de nove anos de prisão para membros de La Manada
Dois magistrados pediram uma pena de prisão superior para os agressores.
© Reuters
Mundo Espanha
O Tribunal Superior de Navarra confirmou na manhã desta quarta-feira a condenação a nove anos de prisão imposta aos cinco elementos de La Manada pelo abuso sexual a uma jovem, que foi cometido durante as festas de São Firmino em 2016. O El País avança que dois magistrados até pediram uma condenação superior de 14 anos de prisão, por considerarem que houve intimidação e agressão sexual.
Os cinco membros de La Manada podem recorrer desta decisão à mais alta instância da justiça espanhola, o Supremo espanhol. Os acusados, que foram detidos no dia em que cometeram o crime, estão em liberdade condicional desde 23 de junho.
“Não é verosímil” que a vítima “consentisse os maus-tratos e a vexação, a atmosfera opressiva e a prevalência de grupo no qual a ação criminal acontece”, pode ler-se no acórdão do tribunal superior de Navarra. O coletivo de juízes realça que o depoimento da vítima é “seguro e convincente”.
El Tribunal Superior de #Navarra confirma la condena de 9 años de prisión por abuso sexual para los cinco acusados de la violación de los Sanfermines de 2016 https://t.co/lyhols5xqi
— Tribunal de Navarra (@tsjn) December 5, 2018
Dos de los cinco magistrados formulan un voto particular en el que abogan por condenar a los procesados a 14 años y 3 meses por un delito de agresión sexual al apreciar intimidación.
— Tribunal de Navarra (@tsjn) December 5, 2018
La Sala de lo Penal del TSJN ordena a la Audiencia de Navarra que dicte una nueva sentencia exclusivamente respecto al delito contra la intimidad del que fueron absueltos
— Tribunal de Navarra (@tsjn) December 5, 2018
No dia 26 de abril, José Ángel Prenda, Alfonso Jesús Cabezuelo, Ángel Boza, Jesús Escudero e Antonio Manuel Guerrero foram condenados a nove anos de prisão por abuso sexual em grupo, depois de terem passado dois anos em prisão preventiva. A sentença gerou polémica porque o tribunal de Navarra condenou os membros pelo delito de abuso sexual e não de agressão sexual (violação). Um dos juízes até pediu a absolvição do grupo.
Essa decisão do tribunal de Navarra gerou uma onda de protestos em várias cidades espanholas.
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