"É para o céu que quero ir". As últimas palavras de Bush
O antigo presidente dos Estados Unidos da América morreu, na sexta-feira à noite, na sua casa em Houston, rodeado de familiares e amigos.
© Reuters
Mundo Houston
George H. W. Bush morreu, de forma pacífica, aos 94 anos enquanto ouvia o seu amigo, o tenor irlandês, Ronan Tynan, cantar ‘Silent Night’.
O quarto do veterano da Segunda Guerra Mundial ficou em silêncio quando os seus olhos se fecharam.
George Bush morreu aos 94 anos na companhia do filho Neil, da nora Maria e dos netos Pierce e Marshall. Ao seu lado estava também o seu antigo chefe de gabinete, Jean Becker, o padre Russell Levenson Jr, o amigo de longa data e ex-secretário de Estado, James A. Baker III e a esposa e também o já referido amigo tenor.
Em declarações ao New York Times, James A. Baker III revelou que Bush tinha passado a última semana deitado a dormir, sem querer comer. Pese embora na sexta-feira de manhã tenha mostrado algumas melhoras, o seu estado de saúde deteriorou-se rapidamente ao final da noite.
Baker tinha ido visitar Bush de manhã e à noite ligaram-lhe para que regressasse à habitação da família Bush, pois o patriarca estava a viver aquelas que seriam as suas últimas horas.
Quando Baker entrou no quarto, o respeitado veterano de guerra abriu os olhos para o ver. “Onde vamos?”, perguntou, ao que o amigo respondeu: “Vamos para o céu”.
“É para aí que quero ir”, rematou.
E era no céu que, confessou à neta Jenna Bush Hager, estava certo que iria encontrar o amor da sua vida com quem esteve casado mais de 70 anos, Barbara Bush.
Antes de fechar os olhos de vez, o antigo presidente teve tempo para se despedir do filho George que, ao telefone, lhe disse que havia sido um "ótimo pai".
"Amo-te", disse George, o filho. "Também te amo", respondeu George, o pai.
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