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Mais de 300 refugiados à procura de asilo nos EUA pediram para regressar

Mais de 300 pessoas da caravana de refugiados que se encontra em Tijuana, no México, junto à fronteira com os EUA, pediram para regressar aos países de origem, disse hoje fonte de uma organização internacional.

Mais de 300 refugiados à procura de asilo nos EUA pediram para regressar
Notícias ao Minuto

15:33 - 30/11/18 por Lusa

Mundo OIM

Os migrantes "manifestaram interesse em sair de Tijuana e estamos a encontrar para eles meios de transporte seguros e dignos", afirmou hoje o porta-voz da Organização Internacional das Migrações (OIM), Joel Millman, em Genebra.

A organização não garante que consiga responder a todos os mais de 300 pedidos e para já está a oferecer aconselhamento aos migrantes e a procurar verificar a sua situação, antes que eles tomem decisões definitivas.

A caravana de refugiados está há várias semanas no México, procurando asilo nos EUA pela fronteira da Califórnia, tendo alguns elementos já sido presos, em tentativas de forçar ilegalmente a entrada.

Segundo contas da OIM, na caravana de refugiados que está estacionada em Tijuana haverá entre 3.800 e 4.000 pessoas.

O programa de repatriação que a OIM está a oferecer é financiado pelo governo dos EUA, com uma contribuição de 1,2 milhões de dólares (cerca de um milhão de euros).

Segundo Joel Millman, entre as razões apresentadas pelos migrantes para quererem regressar aos países de origem estão a fadiga e a incerteza face aos obstáculos para entrar nos EUA, bem como a falta de informação que existe no interior da caravana.

"Nas entrevistas que realizámos, percebemos que muitos não sabiam o quão difícil seria o caminho ou os riscos que corriam", explicou o porta-voz da OIM.

Nove em cada dez migrantes não sabem sequer qual o programa de asilo que irão pedir após a sua entrada nos EUA, segundo dados da organização.

Desde o início de novembro, a OIM já facilitou o regresso de 453 migrantes, dos quais 57% voltaram para as Honduras, 38% para El Salvador e 5% para a Guatemala.

Desse grupo, 25 eram crianças que puderam regressar de avião.

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