Trump defende-se de acusações em torno de projeto imobiliário na Rússia
O presidente norte-americano defendeu-se hoje das acusações de fraude e malversação num projeto na Rússia e denunciou uma "caça às bruxas", em tweets publicados desde Buenos Aires, onde a cimeira do G20 começa na sexta-feira.
© Getty Images
Mundo Estados Unidos
Oh, já percebo! Sou um ótimo promotor, que vive tranquilamente a sua vida, e vejo o nosso país a andar na direção errada (para o dizer de maneira educada)”, ironizou o presidente Trump no Twitter, desde Buenos Aires.
“Eu decidi ser candidato à presidência e continuo a levar a cabo os meus negócios – de maneira completamente legal e tranquila, referi-o durante a campanha”, acrescentou na rede social.
“Planeei vagamente construir um edifício algures na Rússia. Não desembolsei nenhum dinheiro, nenhuma garantia, nem fiz este projeto. Caça às bruxas!”, concluiu o presidente multimilionário.
Oh, I get it! I am a very good developer, happily living my life, when I see our Country going in the wrong direction (to put it mildly). Against all odds, I decide to run for President & continue to run my business-very legal & very cool, talked about it on the campaign trail...
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) November 30, 2018
....Lightly looked at doing a building somewhere in Russia. Put up zero money, zero guarantees and didn’t do the project. Witch Hunt!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) November 30, 2018
O ex-advogado e homem de confiança do presidente norte-americano Michael Cohen reconheceu na passada quinta-feira ter mentido no Congresso sobre os seus contactos com os Russos relativos a este projeto.
Cohen justificou as suas mentiras sobre o negócio na Rússia dizendo que o fez para "ser consistente com a mensagem política" de Donald Trump.
Donald Trump já reagira, dizendo que Cohen é uma "pessoa fraca", que está a mentir para conseguir uma redução de pena.
Este é mais um elemento comprometedor para Donald Trump, no âmbito da investigação levada a cabo pelo procurador Robert Mueller, sobre uma possível interferência russa nas eleições presidenciais de 2016.
É neste contexto judicial cada vez mais ameaçador que Donald Trump decidiu, na passada quinta-feira, anular a reunião prevista em Buenos Aires com o presidente russo Vladimir Putin, reviravolta que o Presidente norte-americano justificou pela indignação face aos incidentes russos no Mar Negro, contra a Ucrânia.
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