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Forças armadas russas reforçam defesa na Crimeia com mais mísseis

As forças armadas russas estão a reforçar os mecanismos de defesa na península da Crimeia com mais mísseis antiaéreos, após o incidente no fim de semana com navios ucranianos no Mar Negro, anunciou fonte do Ministério da Defesa em Moscovo.

Forças armadas russas reforçam defesa na Crimeia com mais mísseis
Notícias ao Minuto

11:48 - 28/11/18 por Lusa

Mundo Conflito

A agência de notícias Interfax noticiou hoje que o coronel Vadim Astafyev, alto funcionário do Ministério da Defesa russo, declarou que a Rússia acrescentará um sistema de mísseis antiaéreos S-400 aos três já instalados na península.

O anúncio é feito após embarcações russas terem apresado no domingo três navios militares ucranianos -- duas pequenas lanchas blindadas e um rebocador --, tendo feito uma vintena de prisioneiros no estreito de Kerch, que liga o Mar Negro ao Mar de Azov.

Este incidente armado fez também diversos feridos entre os ucranianos -- seis, segundo Kiev, e três, segundo Moscovo -- e desencadeou reações de condenação na Ucrânia e em vários dos seus aliados ocidentais.

A Ucrânia afirmou que os seus navios operavam de acordo com as regras marítimas internacionais, enquanto a Rússia alegou que estavam a violar as suas águas territoriais.

As autoridades ucranianas divulgaram hoje o que disseram ser o local exato onde os seus navios foram apresados pela Rússia, demonstrando que estavam em águas internacionais.

Um tribunal da Crimeia ordenou na terça-feira que 12 dos 24 marinheiros ucranianos fossem mantidos sob custódia. Outros marinheiros da Ucrânia devem ser hoje apresentados em tribunal.

Hoje, o Presidente ucraniano, Petro Poroshenko, promulgou a lei marcial na Ucrânia, devido à crescente tensão com a Rússia. A lei estará vigente durante 30 dias em dez regiões fronteiriças e na zona costeira do país.

Nos últimos meses, Kiev e o Ocidente têm com regularidade acusado a Rússia de deliberadamente "colocar entraves" à navegação de barcos comerciais ucranianos entre o mar Negro e o mar de Azov.

A Rússia anexou em 2014 a península ucraniana da Crimeia e é acusada por Kiev e pelo Ocidente de apoiar militarmente os separatistas pró-russos no leste da Ucrânia, num conflito que já fez mais de 10.000 mortos.

Moscovo nega o seu envolvimento militar, apesar das numerosas provas recolhidas por diversos órgãos de comunicação social internacionais.

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