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Diplomacia alemã considera muito grave a situação na Crimeia

O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Michael Roth, disse hoje que a escalada da tensão entre a Rússia e a Ucrânia é muito grave e pode atingir consequências "terríveis".

Diplomacia alemã considera muito grave a situação na Crimeia
Notícias ao Minuto

09:15 - 26/11/18 por Lusa

Mundo MNE

No domingo, a Armada da Rússia apresou três navios de guerra da Ucrânia, no Mar de Azov, depois de ter efetuado disparos que feriram três ucranianos e está a impedir a passagem de embarcações através do estreito de Kertch, na Crimeia.

"O assunto é muito perigoso, a última coisa de que precisamos é do aumento da escalada da tensão entre a Rússia e a Ucrânia", afirmou o membro do Governo de Berlim.

Roth acrescentou que as duas partes devem "aliviar a escalada" no sentido de evitar uma espiral de tensão que, "no limite, pode vir a ter consequências terríveis".

Moscovo e Kiev trocam acusações sobre o incidente de domingo, considerado como o mais grave desde a invasão e "anexação" da Península da Crimeia pelas forças russas em 2014.

O Presidente ucraniano anunciou, no domingo, que vai propor ao parlamento de Kiev a aprovação da Lei Marcial, após o apresamento pela Rússia dos três navios de guerra.

"Como presidente e comandante chefe das Forças Armadas da Ucrânia, e em conformidade com a Constituição, decidi apoiar a proposta do Comité Militar", afirmou Petró Poroshenko, durante a reunião do Conselho de Segurança Nacional e Defesa.

Poroshenko, que espera que a Rada (Conselho Supremo -- único órgão legislativo) aprove rapidamente a proposta, explicou que a Lei Marcial ("estado de exceção") não inclui obrigatoriamente a mobilização do Exército, ainda que "tenham de estar preparados".

Moscovo acusa a Marinha ucraniana de violar as águas territoriais russas.

A tensão no Mar de Azov agravou-se desde que Moscovo construiu, em maio, a ponte da Crimeia, que une a península com a Rússia.

Após a construção da ponte, redobraram as inspeções aos navios ucranianos, o que Kiev considera bloqueio aos portos do Mar de Azov.

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