Mulher submetida a eutanásia por... desgosto amoroso
Mulher conseguiu que três médicas a diagnosticassem com autismo, mas de acordo com as irmãs ela não padecia dessa doença. Tinha, isso sim, o 'coração partido'.
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Mundo Bélgica
Três médicas irão enfrentar um julgamento criminal na Bélgica por estarem acusadas de certificar uma mulher como sendo autista para que ela pudesse morrer com recurso à eutanásia. Tina Nys morreu depois de ser declarada autista por duas médicas e uma psiquiatra.
A mulher acabaria por ser submetida à eutanásia depois de afirmar perante as autoridades que o seu sofrimento era "insuportável e incurável", conta o britânico Mirror. Porém, as irmãs da mulher alegam que o seu sofrimento não se devia ao autismo, mas sim a um desgosto amoroso.
As irmãs acusam agora as médicas de terem tomado uma decisão precipitada sem antes terem sequer tentado tratá-la.
O diagnóstico terá sido realizado dois meses antes da sua morte, reporta a imprensa belga, de acordo com a qual a eutanásia é permitida no país desde 2002 para pacientes que sofrem de uma doença incurável e que fizeram o seu pedido de forma "voluntária, ponderada e repetidamente".
Este direito para adultos foi ainda alargado a menores em 2014, estando previsto dentro de um enquadramento legal igualmente rigoroso.
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