Mulher submetida a eutanásia por... desgosto amoroso

Mulher conseguiu que três médicas a diagnosticassem com autismo, mas de acordo com as irmãs ela não padecia dessa doença. Tinha, isso sim, o 'coração partido'.

"Morte com dignidade é a morte que as pessoas escolhem"

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Notícias ao Minuto
25/11/2018 13:44 ‧ 25/11/2018 por Notícias ao Minuto

Mundo

Bélgica

Três médicas irão enfrentar um julgamento criminal na Bélgica por estarem acusadas de certificar uma mulher como sendo autista para que ela pudesse morrer com recurso à eutanásia. Tina Nys morreu depois de ser declarada autista por duas médicas e uma psiquiatra.

A mulher acabaria por ser submetida à eutanásia depois de afirmar perante as autoridades que o seu sofrimento era "insuportável e incurável", conta o britânico Mirror. Porém, as irmãs da mulher alegam que o seu sofrimento não se devia ao autismo, mas sim a um desgosto amoroso. 

As irmãs acusam agora as médicas de terem tomado uma decisão precipitada sem antes terem sequer tentado tratá-la. 

O diagnóstico terá sido realizado dois meses antes da sua morte, reporta a imprensa belga, de acordo com a qual a eutanásia é permitida no país desde 2002 para pacientes que sofrem de uma doença incurável e que fizeram o seu pedido de forma "voluntária, ponderada e repetidamente". 

Este direito para adultos foi ainda alargado a menores em 2014, estando previsto dentro de um enquadramento legal igualmente rigoroso.

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