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Comediante responde a tweet de Donald Trump e torna-se viral

Michelle Wolf foi a comediante convidada no ano passado para o Jantar de Correspondentes da Casa Branca. A sua performance foi duramente crítica para com a porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, que estava presente. Donald Trump não compareceu.

Comediante responde a tweet de Donald Trump e torna-se viral
Notícias ao Minuto

21:28 - 21/11/18 por Anabela de Sousa Dantas

Mundo Estados Unidos

A Associação de Correspondentes da Casa Branca (WHCA, na sigla em inglês) fez saber que o seu próximo jantar anual não vai ter um humorista, rompendo com uma tradição de mais de três décadas. Ao invés disso, foi convidado um historiador para fazer o discurso habitual.

O evento, que é organizado anualmente desde 1980, costuma convidar um humorista para fazer um interregno de humor satírico, normalmente visando o presidente em exercício. Excetuando o ano de 2003, em que o convidado foi o músico Ray Charles, o jantar tem sido animado por comediantes, como Stephen Colbert, Jimmy Kimmel ou Conan O'Brien.

No ano passado, a escolhida foi Michelle Wolf, que foi particularmente cáustica para com a mais alta representante da Casa Branca na sala, a porta-voz Sarah Huckabee Sanders, tendo gerado alguma divisão na opinião pública. Este ano, em resposta, a associação abdica da presença de um humorista.

Donald Trump, que não esteve presente nas duas últimas edições do jantar, dada a sua tensa relação com os jornalistas, reagiu à decisão com a indicação de que, este ano, até poderá marcar presença. 

"A suposta comediante Michelle Wolf foi tão má no ano passado no Jantar de Correspondentes da Casa Branca que este ano, pela primeira vez em décadas, vão ter um autor ao invés de um comediante. Bom primeiro passo para a revitalização de um evento e uma tradição moribundos. Talvez vá?", escreveu.

Michelle Wolf, que já havia reagido à decisão da associação no Twitter, acusando-os de cobardia e de cumplicidade, decidiu responder à publicação do líder republicano.

"Aposto que me apoiavas se tivesse assassinado um jornalista", respondeu, numa publicação que conta já com mais de 62 mil partilhas e 290 mil gostos.

Esta reação é uma crítica clara à resposta dada pela administração de Donald Trump ao caso da morte do jornalista Jamal Khashoggi, no consulado da Arábia Saudita em Istambul. Donald Trump definiu a morte do jornalista como um crime "inaceitável e horrível" mas sublinhou que manterá relações com a Arábia Saudita, dado que é "um grande aliado".

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