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Nove agricultores mortos e 12 sequestrados em ataque do Boko Haram

Pelo menos nove agricultores morreram e outros 12 foram sequestrados por 'jihadistas' do grupo Boko Haram numa vila no nordeste da Nigéria, anunciaram hoje as autoridades locais.

Nove agricultores mortos e 12 sequestrados em ataque do Boko Haram
Notícias ao Minuto

11:06 - 20/11/18 por Lusa

Mundo Nigéria

Segundo a agência noticiosa France-Presse (AFP), os atacantes chegaram na segunda-feira a um campo numa vila de Mammanti, a cinco quilómetros de Maiduguri, capital do estado de Borno, onde mataram nove agricultores e feriram três.

"Encontrámos nove corpos após o ataque", indicou Muhammad Mammanti, chefe da aldeia, à AFP, acrescentando que "os atacantes levaram 12 pessoas, incluindo mulheres, e feriram com uma catana três pessoas", que se recusaram a segui-los.

De acordo com Usman Kaka, um agricultor que conseguiu fugir, os 'jihadistas' chegaram por volta das 13:15 (12:15 em Lisboa).

"Eles apenas abriram fogo e continuaram a atirar enquanto fugíamos", referiu.

"Quando voltamos mais tarde, descobrimos que nove pessoas tinham sido mortas e três tinham facas nas suas cabeças por se recusarem a segui-los", acrescentou.

Em 14 de novembro, militantes do Boko Haram atacaram Mammanti, matando uma pessoa e queimando a aldeia antes de levar centenas de cabeças de gado.

Sete mulheres foram raptadas no mesmo dia perto da cidade de Bama, a 70 quilómetros de Maiduguri, enquanto trabalhavam nos campos sob a proteção de homens armados, segundo membros da milícia civil envolvidos contra o Boko Haram ao lado do exército nigeriano.

Os insurgentes atacam frequentemente comunidades agrícolas para roubar alimentos e sequestrar civis, muitas vezes forçados a se juntar às fileiras do grupo 'jihadista'.

Apesar das alegações do Governo de que o Boko Haram está prestes a ser derrotado, recentemente o grupo intensificou os seus ataques contra alvos e militares causando várias mortes.

Mais de 27 mil pessoas foram mortas desde o início da insurgência 'jihadista' em 2009 e 1,8 milhões de pessoas ainda estão deslocadas no nordeste.

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