Governo iemenita anuncia participação em negociações de paz
O governo do Presidente iemenita, Abd Rabbo Mansur Hadi, anunciou hoje oficialmente a sua participação em negociações de paz com os rebeldes na Suécia propostas pela ONU, segundo um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
© Reuters
Mundo Suécia
O executivo mandou uma carta ao emissário da ONU, Martin Griffiths, "saudando os esforços de paz e anunciando o envio de uma delegação às consultas (de Estocolmo) visando encontrar uma solução política" para o conflito iemenita, indica o comunicado.
O anúncio segue-se a um apelo de um chefe rebelde ao congelamento das operações militares dos Huthis para dar uma hipótese aos esforços de paz.
O comunicado insiste na necessidade de a ONU pressionar os rebeldes para que eles participem "sem condições" nas negociações de Estocolmo.
Mohammed Ali al-Huthi, chefe do Conselho Supremo Revolucionário dos rebeldes, apelou hoje aos seus partidários para acabarem com "os disparos de mísseis (...) sobre os países agressores", numa referência à Arábia Saudita que dirige a coligação internacional que apoia o governo iemenita, para apoiar os esforços de Griffiths.
Propôs ainda aos dirigentes da rebelião para confirmarem a sua disposição de "parar as operações militares em todas as frentes para se alcançar uma paz justa".
Griffiths anunciou uma visita em breve a Sanaa, a capital iemenita controlada pelos rebeldes Huthis. O emissário da ONU disse pretender organizar "rapidamente" negociações de paz na Suécia.
Segundo o emissário da ONU, o governo iemenita e os rebeldes, apoiados pelo Irão, mostraram um "empenhamento renovado" de trabalhar por uma solução política e apresentaram "garantias sólidas" de que participariam nas negociações.
Não há ainda, no entanto, qualquer data para as discussões.
A guerra no Iémen já causou pelo menos 10.000 mortos e a pior crise humanitária atual no mundo, segundo a ONU.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com