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Maratona de Cartas da Amnistia pede justiça para ativista Marielle Franco

A Amnistia Internacional (AI) vai dedicar, este ano, a habitual campanha 'Maratona de Cartas', em dezembro, a mulheres defensoras dos direitos humanos, cada vez mais alvo de ataques por causa do seu trabalho.

Maratona de Cartas da Amnistia pede justiça para ativista Marielle Franco
Notícias ao Minuto

08:49 - 17/11/18 por Lusa

Mundo Campanha

"A 'Maratona de Cartas' é uma forma de todas as pessoas agirem. São milhões de pessoas a assinarem cartas, a fazerem uma petição específica e, este ano, estamos a fazer cartas para defender mulheres defensoras dos direitos humanos", disse à Lusa o diretor da Amnistia Internacional Portugal, Pedro Neto.

Em foco estará o caso da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, assassinada em março.

"O que estamos a pedir é que seja justiça à sua família, para saber quem é o responsável pelo seu assassínio", acrescentou Pedro Neto, adiantado que a campanha será dedicada a quatro outras mulheres defensoras dos direitos humanos.

A ideia é, segundo Pedro Neto, "dar atenção" às mulheres que, nas suas comunidades, "são líderes e motores de mudança para o bem e os direitos humanos e são perseguidas por causa disso".

A campanha integra um conjunto de atividades anuais da organização e que, este ano, servem também para marcar os 70 anos da Declaração Universal de Direitos Humanos, que se assinala da 10 de dezembro.

Um evento sobre acolhimento de refugiados (7 dezembro) e a realização do fórum social Brave (9 de dezembro), com testemunhos de defensores de direitos humanos que foram presos ou atacados devido ao seu trabalho, completam o programa da organização.

Pelo menos 312 ativistas de direitos humanos foram assassinados em 2017, quase o dobro de 2015, segundo dados divulgados a propósito da Cimeira Mundial de Defensores de Direitos Humanos, que decorreu em outubro em Paris.

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