Os protestos, que decorreram no centro da cidade, frente ao edifício da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, terminaram em confrontos entre polícias e manifestantes, alguns dos quais professores que reclamavam a distribuição de postos e aumentos salariais.
Apesar do protesto dos professores o projeto de lei do “plano de postos, carreiras e remunerações” foi aprovado terça-feira pelo governo municipal e terá agora de ser ratificado pelo presidente do município, Eduardo Paes.
A votação do projeto de lei decorreu num clima de tensão no exterior da Câmara Municipal onde a polícia militarizada recorreu a balas de borracha e gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes, entre os quais estavam elementos do movimento radical “Black Block”.
O próprio edifício municipal acabaria por ser afetado com gás lacrimogéneo obrigando vários funcionários a abandonar as instalações.
Pelo menos seis pessoas terão sido detidas por atos de vandalismo em diversos edifícios nas imediações da Câmara Municipal.