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Pyongyang retira 636 minas na fronteira com Coreia do Sul

A Coreia do Norte retirou 636 minas antipessoais na fronteira com a Coreia do Sul, no âmbito de uma operação acordada entre Seul e Pyongyang em setembro, anunciou hoje o ministro da Defesa sul-coreano, Jeong Kyeong-doo.

Pyongyang retira 636 minas na fronteira com Coreia do Sul
Notícias ao Minuto

12:40 - 12/11/18 por Lusa

Mundo Coreia do Norte

A operação decorreu na aldeia fronteiriça de Panmunjom, na Zona de Segurança Conjunta (JSA na sigla em inglês), no âmbito de um acordo militar que ambos os países assinaram na última reunião entre Seul e Pyongyang.

"Não se encontram minas terrestres na nossa região e a Coreia do Norte informou-nos que mais de 600 foram eliminadas", disse o ministro da defesa sul-coreano numa sessão da Assembleia Nacional, registada pela agência de notícias sul-coreana Yonhap.

O ministro especificou que o número exato de minas retiradas eleva-se a 636, anunciando ainda que os dois países concluíram, no passado domingo, a retirada de 11 postos de fronteira.

A Coreia do Sul dispunha de 60 postos na Zona Desmilitarizada (DMZ na sigla em inglês) e alguns postos militares remotos, enquanto a Coreia do Norte tinha mais de 160 desses postos, segundo dados divulgados pelo ministério da Defesa da Coreia do Sul.

Seul disponibilizou 10.100 milhões de 'wones' (cerca de oito milhões de euros) do orçamento nacional do ano que vem para a implementação do acordo.

O ministro também referiu que os Estados-Unidos têm oferecido um "apoio ativo" ao pacto entre as duas Coreias.

"Posso dizer com confiança que não há nenhum confronto entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos", afirmou o governante, que se reuniu em outubro com o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Jim Mattis, no Pentágono.

O exército sul-coreano já começou a mobilizar escavadoras para destruir 10 dos seus 11 postos, mantendo apenas um, estabelecido na costa leste do país pouco depois do cessar-fogo da Guerra da coreia em 1953.

A Coreia do Norte também vai conservar um dos seus postos.

"A demolição irreversível dos postos de fronteira é a medida mais tangível e simbólica para prevenir altercações entre a Coreia do Sul e a Coreia do Norte e gerar confiança", declarou o general sul-coreano Kim Yong-woo durante a inspeção à destruição de um dos postos.

Kim Yong-woo, chefe do exército de Seul, acrescentou que as suas tropas vão encontrar formas de preencher lacunas na sua postura de defesa a partir da retirada dos postos de fronteira.

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