Escola admite ter falhado em caso de menina que se suicidou
Escola do Reino Unido reconhece que falhou e pede desculpas, formalmente, aos pais de menina.
© Reprodução Echo
Mundo Reino Unido
Passaram-se três anos desde que Amber Jackson, na altura com 15 anos, morreu, mas só agora a escola de Bitterne Park, no Reino Unido, pediu formalmente desculpa à família da menina.
De acordo com a imprensa britânica, os pais da adolescente, Tony e Suzanne, receberam uma carta da escola onde admite ter falhado na salvaguarda de Amber Jackson.
O pedido de desculpas surgiu depois de uma investigação ter concluído que, apesar de aquela instituição de ensino atuar no sentido de promover o bem-estar dos seus alunos, não o fez no caso particular de Amber.
A investigação apurou também que um conselheiro, de uma empresa privada contratada pela escola, não contactou alguém responsável na instituição quando Amber o contactou dizendo que não conseguia “continuar assim”.
O pedido de desculpas da parte da escola é encarado pelos pais como um “alívio”, uma vez que corresponde a um “reconhecimento formal dos erros que cometeram”, disseram os pais à imprensa.
“O pedido de desculpas aceitamos como sincero e genuíno e marca um ponto de viragem na nossa relação com a escola”, admitiu ainda o pai de Amber, acrescentando que, relativamente à morte de Amber, ninguém os pode ajudar - “as saudades são imensas”.
No entanto, para os pais o reconhecimento de que a escola errou traz-lhes “algum conforto” por serem a confirmação de que foram feitas mudanças “significativas”, para melhor, naquela escola de Bitterne, Southampton.
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