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Congresso do Peru recomenda acusação de três ex-presidentes no Lava Jato

O Congresso do Peru aprovou na sexta-feira o relatório que recomenda a acusação de 132 pessoas pelo capítulo peruano do caso Lava Jato, incluindo três ex-chefes de Estado, deixando de fora o ex-presidente Alan García e a líder da oposição, Keiko Fujimori.

Congresso do Peru recomenda acusação de três ex-presidentes no Lava Jato
Notícias ao Minuto

06:20 - 10/11/18 por Lusa

Mundo Processos

Alejandro Toledo, Ollanta Humala e Pedro Pablo Kuczynski [na foto] são os três antigos presidentes na mira do relatório, que exclui Alan Garcia e Fujimori, investigados pelo Ministério Público.

O relatório da comissão parlamentar que investiga o caso Lava Jato foi aprovado por todo o Congresso, onde Fujimori tem uma maioria, e será encaminhado para a Subcomissão de Acusações Constitucionais daquele órgão e ao Ministério Público.

O documento acusa as pessoas envolvidas no suposto suborno e irregularidades de empresas brasileiras em onze projetos de infraestrutura contruídos no Peru, que supostamente causaram um prejuízo ao país na ordem dos 3.925 milhões de euros.

A congressista Fujimorist Rosa Bartra, presidente da comissão, argumentou que Keiko Fujimori não aparece no seu relatório porque não era uma autoridade pública nos casos investigados, no entanto recomendou a acusação da antiga primeira dama Nadine Heredia, esposa do ex-presidente Humala, por supostamente receber um suborno de 1,2 milhões de euros pela construção de um hospital na cidade de Cusco, sul do país, apesar desta não ser uma funcionária pública.

O conjunto de projetos, obras e concessões investigados pela comissão Lava Jato dizem respeito a investimentos estimados em 14 mil milhões de euros.

A maior parte desses trabalhos foi concedida à construtora brasileira Odebrecht, que admitiu o pagamento de subornos entre 2005 e 2014, período que inclui os mandatos presidenciais de Toledo, García e Humala.

No Brasil, o valor total dos alegados subornos pagos durante a Operação Lava Jato é calculado em mais de 1,7 mil milhões de euros entre 2006 e 2014, tendo levado à condenação do antigo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva por corrupção.

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