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O novo perfil de candidatos nas eleições nos EUA

As eleições intercalares nos Estados Unidos podem ser históricas pelas mudanças no perfil de muitos dos candidatos, impulsionados por um eleitorado mais jovem.

O novo perfil de candidatos nas eleições nos EUA
Notícias ao Minuto

10:00 - 04/11/18 por Lusa

Mundo Intercalares

Se o democrata Andrew Gillum conseguir vencer o republicano Ron DeSantis, na corrida eleitoral de terça-feira, poderá ser o primeiro político negro a ocupar o lugar de governador da Florida.

Se a republicana Kristi Noem conseguir vencer a democrata Marty Jackley, poderá ser a primeira mulher a desempenhar o cargo de governadora do Dakota do Sul.

Se o democrata Jared Polis conseguir vencer o republicano Walker Stapleton, poderá ser o primeiro político assumidamente 'gay' a chegar a governador do Colorado.

Nas eleições em que os americanos vão escolher congressistas, senadores e governadores, em vários Estados, poderá haver muitas primeiras vezes na história política dos Estados Unidos da América (EUA), com as sondagens a indicarem que haverá níveis de votação muito elevados, sobretudo entre o eleitorado mais jovem.

As minorias, as mulheres e os indivíduos lésbicos, homossexuais, bissexuais e transgénero estão ainda muito pouco representados na política americana.

Mas estas eleições podem dar um contributo para tornar o cenário mais diversificado e igualitário, com candidatos de perfis pouco tradicionais a apresentar-se ao eleitorado.

Em alguns casos, como no Arizona, não importa se ganha a republicana Martha McSally ou a democrata Kyrten Sinema, pela primeira vez haverá uma mulher senadora por esse Estado, considerado muito conservador, lugar que já foi ocupado pelo recém-falecido e antigo candidato presidencial, John McCain.

No Estado de New Hampshire, na Nova Inglaterra, com uma população predominantemente anglo-saxónica e protestante, o republicano Eddie Edwards poderá ser o primeiro congressista negro, revelando que as mudanças sociológicas não estão apenas a ocorrer nas zonas mais conservadoras do interior, mas também ainda acontecem nos distritos eleitorais mais progressistas.

Mas outros factos podem também fazer história nas eleições legislativas de terça-feira, como os números recorde de votação jovem, o que pode ajudar a compreender algumas modificações no perfil dos candidatos e nas mensagens de campanha.

As sondagens indicam que 40% de eleitores com idades compreendidas entre os 18 e os 29 anos dizem que "definitivamente irão votar", contrastando com o histórico de participação deste eleitorado que é geralmente muito baixa (nas intercalares de 2014, apenas 20% desses jovens votou)

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