Austeridade leva presidente da Colômbia a poupar na própria segurança
O Presidente da Colômbia, Ivan Duque, anunciou hoje que vai cortar nos gastos de segurança como parte do programa de austeridade económica que pretende poupar seis mil milhões de pesos (mais de 1.600 milhões de euros) nos seus quatro anos de Governo.
© Reuters
Mundo Iván Duque
Assim, anunciou o chefe de Estado, em Quibdó, capital do Chocó, junto à fronteira com o Panamá, onde escutou os problemas dos habitantes daquele departamento, um dos mais pobres do país.
"Esta semana vamos assinar uma diretiva presidencial em matéria de austeridade que vai a começar a pôr fim a despesas não declaradas. É preciso ter total rigor, prudência e além disso mudar a forma como se gerem as despesas de deslocação no Estado", explicou Duque.
Outro objetivo, adiantou, é que no orçamento executivo, começando pelo do Presidente da República, haja uma redução nos gastos dos programas de segurança.
"Também podemos dizer aos colombianos que vamos ter melhores ferramentas de eficiência administrativa", indicou.
Em 2019, primeiro ano desse plano de austeridade, espera-se que os cortes gerem uma poupança de mais de 300 milhões de euros
O governante colombiano pôs em marcha quarta-feira passada um programa de austeridade que permitirá poupar mais de 1.600 milhões de euros durante os quatro anos do seu mandato, que termina em agosto de 2022.
Segundo Duque, a austeridade tem de ser um esforço de todos "para que os recursos para os mais necessitados sejam garantidos, dando o exemplo desde a cabeça do Estado" e, por consequência, o Governo tem que ser austero e eliminar gastos desnecessários.
O Presidente sublinhou que o programa de poupança faz parte da agenda de reativação económica e contempla aspetos relacionados com a gestão administrativa, otimização, eficiência e austeridade.
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