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Ataques aéreos da coligação anti-Daesh fazem 14 vítimas civis

Beirute, 03 nov (Lusa) - Pelo menos catorze civis foram mortos hoje na Síria na sequência de combates aéreos da coligação internacional anti-'jihadista' dirigida pelos Estados Unidos contra o último reduto do grupo extremista Estado Islâmico, anunciou o Observatório Sírio dos Direitos do Homem (OSDH).

Ataques aéreos da coligação anti-Daesh fazem 14 vítimas civis
Notícias ao Minuto

19:19 - 03/11/18 por Lusa

Mundo Síria

"Catorze civis, dos quais cinco crianças, foram mortas na sequência dos raides da coligação sobre as localidades de Hajine, Soussa e Al-Chaafa", situadas na área do último reduto do EI, na província de Deir Ezzor (no leste da Síria), disse à AFP o diretor da OSDH, Rami Abdel Rahmane.

Isto no dia em que as Nações Unidas e a Cruz Vermelha começaram a entregar ajuda humanitária a cerca de 50 mil deslocados num campo da Síria, perto da fronteira com a Jordânia.

Trata-se da primeira ajuda entregue desde janeiro, no campo de Rokbane, no sudeste da Síria, disseram as duas organizações.

A operação de distribuição deverá prolongar-se por três a quatro dias, acrescentam.

Desde outubro, já morreram duas crianças - um bebé de cinco dias e um de quatro meses - naquele campo, devido a falta de cuidados, segundo a Unicef.

Este é o primeiro comboio de ajuda humanitária da Cruz Vermelha síria a deslocar-se ao campo de Rokbane "depois da obtenção de garantia de segurança de todas as partes" envolvidas no conflito, salienta o presidente da organização, Khaled Hboubati.

Na sexta-feira pelo menos oito pessoas, cinco das quais civis, foram mortas em ataques de artilharia do regime sírio contra a província de Idlib, apesar de um acordo para a criação de uma "zona desmilitarizada", indicou uma organização não-governamental.

A "zona desmilitarizada" para separar os territórios dos insurgentes em Idlib das regiões sob controlo do regime resulta de um acordo entre a Rússia, aliada de Bashar al-Assad, e a Turquia, apoiante de rebeldes, assinado a 17 de setembro e que deveria ter entrado em vigor em meados de outubro.

Mas algumas das condições do acordo não foram respeitadas no terreno e têm ocorrido escaramuças entre as forças governamentais e os rebeldes ou os 'jihadistas'. A violência registada na sexta-feira está entre as mais mortíferas das últimas semanas.

Segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), os tiros de artilharia do regime atingiram um setor no sudeste de Idlib, nomeadamente a localidade de Jarjanaz, que faria parte da zona desmilitarizada.

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