Polícia brasileira investiga bilhete ofensivo entregue a menina na escola

Bilhete foi encontrado na mochila pelos pais da menina, que tem síndrome de Down.

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© Reprodução Folha de São Paulo

Notícias Ao Minuto
03/11/2018 16:45 ‧ 03/11/2018 por Notícias Ao Minuto

Mundo

Preconceito

"Negro na senzala, gay no armário, retardado na APAE". A mensagem estava num bilhete amarrotado encontrado no passado dia 24 de outubro por uma mãe brasileira na mochila da sua filha, que tem síndrome de Down, avança a Folha de São Paulo.

A mensagem tem uma intenção preconceituosa e racista, indicando também que as pessoas com deficiência devem estar na APAE - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais.

Daniela Pimental Chaves, de 43 anos de idade, natural de Rio Grande do Sul, reparou na assinatura do bilhete – B17 –, que faz referência a Jair Bolsonaro, número 17 no boletim de voto eletrónico e que no dia 28 foi eleito o novo presidente do Brasil.

Os pais fizeram queixa junto da polícia e dirigiram-se também à escola onde a filha estuda há três anos, a APAE de Passo Fundo. Daniela, veterinária de profissão, indicou à mesma publicação que toda a gente conhece a sua posição política e que acredita que a mensagem foi deixada para ser encontrada por si.

A própria APAE local fez um repúdio público à mensagem mas acrescentou que “não é demérito” estudar na instituição. A Polícia Civil, que instaurou um inquérito, já começou a ouvir os funcionários da escola.

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