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Ministro britânico não comenta alegado conhecimento por parte de espiões

O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico recusou hoje comentar a notícia de que os serviços secretos tinham informações sobre o plano que levaria ao assassínio do jornalista saudita Jamal Khashoggi, vincando que ele não teve conhecimento.

Ministro britânico não comenta alegado conhecimento por parte de espiões
Notícias ao Minuto

14:28 - 30/10/18 por Lusa

Mundo Casos

Questionado no parlamento sobre uma notícia publicada este fim de semana no jornal Sunday Express, sugerindo que os serviços secretos britânicos sabiam dos planos sauditas de sequestrar o jornalista Jamal Khashoggi e mandá-lo de volta para Riade e do envio de uma equipa a Istambul para esse fim, Jeremy Hunt recusou comentar informações eventualmente recolhidas pelos serviços secretos.

"Eu mesmo não tive nenhum conhecimento prévio do terrível assassínio de Khashoggi e fiquei tão chocado quanto penso que todo mundo ficou", adiantou, numa resposta a uma deputada.

Insistindo no assunto, a ministra sombra do partido Trabalhista para os Negócios Estrangeiros, Emily Thornberry, sugeriu que a questão seja discutida na comissão parlamentar de Informação e Segurança à porta fechada.

"Eu vou, claro, considerar esse convite. Mas devo-lhe dizer que o pedido para que eu revele informações secretas muito importantes nesta Câmara ou em qualquer outro lugar é totalmente inadequado", vincou.

O governo britânico anunciou na semana passada o cancelamento de vistos britânicos eventualmente detidos por algum dos suspeitos da morte do jornalista saudita Jamal Khashoggi e exigiu que as circunstâncias do homicídio sejam esclarecidas.

Jamal Khashoggi, de 60 anos, entrou no consulado da Arábia Saudita em Istambul, na Turquia, no dia 02 de outubro, para obter um documento para se casar com uma cidadã turca e nunca mais foi visto.

O jornalista saudita, que colaborava com o jornal The Washington Post, estava exilado nos Estados Unidos desde 2017 e era um reconhecido crítico do poder em Riade.

No sábado, a Arábia Saudita admitiu que Jamal Khashoggi foi morto nas instalações do consulado saudita em Istambul, depois de, durante vários dias, as autoridades de Riade terem afirmado que saíra vivo do consulado.

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