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Autoridade Palestiniana vai investigar denúncias de detenções e tortura

O Governo da Autoridade Palestiniana comprometeu-se hoje a investigar as acusações de tortura e detenções arbitrárias sistemáticas na Cisjordânia denunciadas na terça-feira pela organização Human Rights Watch (HRW).

Autoridade Palestiniana vai investigar denúncias de detenções e tortura
Notícias ao Minuto

17:53 - 24/10/18 por Lusa

Mundo HRW

O gabinete do primeiro-ministro, Rami Hamdala, reagiu hoje ao contundente relatório que acusa a Autoridade Palestiniana e o movimento islâmico Hamas, na Faixa de Gaza, de reprimirem dissidentes e terem "Estados policiais paralelos" e assegurou que "serão tomadas medidas imediatas para refutar todos os factos e casos que descreve".

"O Estado da Palestina continuará os seus esforços para promover os princípios de responsabilidade e prestação de contas para a proteção dos direitos humanos palestinianos", sustentou o chefe do executivo.

A organização de direitos humanos documentou no relatório 86 casos ocorridos em 2016 e 2017 na Faixa de Gaza e na Cisjordânia de tortura durante os interrogatórios de detidos e denunciou detenções sistemáticas de opositores políticos, ativistas, jornalistas e cidadãos críticos do poder.

Antes de publicar o relatório, a HRW inquiriu as autoridades palestinianas de Gaza e da Cisjordânia, que negaram as acusações e disseram tratar-se de casos isolados, nas respostas anexadas à documentação da investigação.

O Hamas classificou na terça-feira o relatório como "inexato" e declarou que contradiz a realidade.

Hoje, o primeiro-ministro indicou que responderão ao conteúdo publicado e defendeu "que se trabalhe arduamente para harmonizar a legislação com as normas estabelecidas nos tratados internacionais" que acordou e assinou, entre os quais a Convenção Contra a Tortura e o Acordo Internacional de Direitos Civis e Políticos.

O gabinete do chefe do executivo garantiu ainda que, a 16 de outubro, a Palestina adotou o documento de referência para a criação do mecanismo nacional para impedir a tortura.

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