Presidente das Honduras fala de caravana migratória "sem precedentes"
O presidente das Honduras, Juan Orlando Hernández, qualificou hoje de "sem precedentes" a situação migratória que se vive na região, com milhares de hondurenhos a tentarem chegar aos Estados Unidos.
© Reuters
Mundo Marcha
Juan Orlando Hernández esteve reunido hoje com o homólogo da Guatemala, Jimmy Morales, tendo acordado por em prática um "plano de regresso seguro", para que pelo menos três mil hondurenhos voltem ao seu país.
"Nas Honduras e na região da América Central sempre existiu migração (...), mas o que vimos nestes dias não tem precendentes", afirmou Hernández, referindo-se à caravana com mais de cinco mil pessoas, sobretudo hondurenhos, que saíram há uma semana do país e que estão na fronteira entre a Guatemala e o México, rumo aos Estados Unidos.
Esta grande movimentação de migrantes hondurenhos, que mobilizou famílias inteiras, começou no sábado passado, quando cerca de dois mil migrantes hondurenhos saíram a pé de San Pedro Sula, a cerca de 180 quilómetros a norte da capital das Honduras, Tegucigalpa, em resposta a um apelo publicado nas redes sociais.
Fugir da miséria, da violência de grupos criminosos organizados nas Honduras e alcançar o 'sonho americano' são as principais motivações destas pessoas.
A caravana foi apelidada de "Marcha dos Migrantes" por vários países da América Central.
Uma das situações críticas desta caravana aconteceu na sexta-feira quando os migrantes saltaram o cordão policial em Tecún Umán, um posto fronteiriço entre a Guatemala e o México, e entraram em território mexicano.
A caravana atravessou a ponte sobre o rio Suchiate e dispersou-se por território mexicano, com o objetivo de chegar aos Estados Unidos.
Esta semana, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou fechar a fronteira com o México, se as autoridades mexicanas não bloquearem o avanço da caravana de migrantes hondurenhos.
Trump ameaçou também cortar a ajuda financeira que Washington fornece às Honduras, a El Salvador e à Guatemala caso não detivessem a marcha dos migrantes.
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