Fóssil humano mais antigo das Américas sobreviveu a incêndio no Brasil

80% das partes encontradas já foram identificadas como sendo de Luzia.

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© Reprodução/ G1

Sara Gouveia
20/10/2018 15:53 ‧ 20/10/2018 por Sara Gouveia

Mundo

Luzia

O fóssil humano mais antigo das Américas, o crânio de Luzia, foi encontrado nos escombros do Museu Nacional do Brasil. O crânio estava desaparecido desde dia 02 de setembro quando o museu ficou destruído num incêndio.

Segundo os investigadores, 80% das partes localizadas já foram identificadas, mas ainda não foi iniciado o trabalho de montagem e restauração.

"Foi encontrado fragmentado. Já encontrámos praticamente todo o crânio e 80% dos fragmentos já foram identificados e podemos aumentar esse número”, disse Alexander Kellner, diretor do museu citado pelo G1.

Para já foi encontrada a testa e o nariz, a parte lateral, ossos que são mais resistentes e o fragmento de um fémur que também pertencia ao fóssil e estava guardado. Além disso, foi também recuperada uma parte da caixa onde se encontrava o crânio.

"Os pedaços foram encontrados há alguns dias, sofreram alterações, danos, mas estamos muito otimistas. Estava num local preservado, que era um local estratégico. Ficava dentro de uma caixa de metal dentro de um armário”, disse Claudia Rodrigues um dos membros da equipa.

Recorde-se que Luzia foi encontrado em Minas Gerais, no Brasil, nos anos 70 e será o fóssil humano mais antigo das Américas. O achado foi responsável por alterar a teoria da povoação do continente americano.

O Museu Nacional foi destruído por um incêndio em setembro deste ano e a Polícia Federal continua a investigar o caso.

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