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Religioso islâmico Anjem Choudary libertado da prisão no Reino Unido

O líder religioso Anjem Choudary, condenado em 2016 a cinco anos e meio de prisão pela justiça britânica por ter apelado ao apoio ao grupo Estado Islâmico (EI), saiu hoje de manhã da prisão, noticiam os media britânicos.

Religioso islâmico Anjem Choudary libertado da prisão no Reino Unido
Notícias ao Minuto

10:55 - 19/10/18 por Lusa

Mundo Radicalismo

Choudary, advogado de 51 anos de origem paquistanesa, apelou ao apoio ao EI numa série de vídeos colocados no YouTube após jurar lealdade ao chefe do grupo, Abou Bakr al-Baghdadi.

Hoje foi libertado após ter cumprido metade da pena, mas será submetido a um regime de vigilância pelo tempo restante, com uma série de restrições sobre os locais que poderá frequentar e as pessoas com quem poderá encontrar-se, escreve a BBC.

Desde os anos 1990, Choudary tornou-se conhecido das autoridades e dos media, por numerosas manifestações em frente a mesquitas, embaixadas e esquadras de polícia do Reino Unido.

O seu objetivo era hastar a bandeira do islão sobre a porta da residência oficial da primeira-ministra britânica.

Choudary foi detido em setembro de 2014 no quadro de uma investigação ao terrorismo islâmico no Reino Unido.

Acabaria libertado pouco depois e, mais tarde, viria a criticar o Governo britânico antes de o Parlamento votar favoravelmente os raides britânicos contra os 'jihadistas' do EI no Iraque.

De barba longa, grisalha, e com os seus óculos retangulares, Choudary é uma das principais figuras do "Londristão", nome dado ao movimento islâmico radical instalado na capital britânica desde o início dos anos 2000.

Choudary liderou também a organização islâmica Al-Mouhajiroun, igualmente conhecida pelo nome de "Muçulmanos Contra as Cruzadas", ou "Islam4UK", em meados dos anos 2000.

Provocador, Choudary chegou às parangonas da imprensa ao organizar em Londres, em 2011, uma manifestação pró Osama Bin Laden, então líder da organização terrorista Al-Qaida, em que participaram cerca de meia centena de militantes, que queimaram uma bandeira dos Estados Unidos diante da embaixada norte-americana em Londres.

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