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Haddad promete retomar parcerias com África iniciadas por Lula da Silva

O candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) à Presidência brasileira Fernando Haddad disse à Lusa que defende, na sua proposta governamental, a retoma da política de parceria com países africanos iniciada no Governo do ex-Presidente Lula da Silva.

Haddad promete retomar parcerias com África iniciadas por Lula da Silva
Notícias ao Minuto

19:20 - 15/10/18 por Lusa

Mundo Brasil

"A relação com os países africanos será de parceria e respeito. O Brasil tem uma dívida política histórica com a África, particularmente, com Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe, desde o escravagismo", disse o candidato, numa resposta por escrito a uma questão colocada pela agência Lusa.

"Poderíamos ter contribuído mais no passado para que estes países alcançassem sua independência e desenvolvimento. O Plano de Governo defende que devemos prosseguir com a política de parceria em relação a eles [países africanos] iniciada durante o governo do Presidente Lula [da Silva]", acrescentou.

Haddad também assume ser favorável a mudanças na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

"Queremos que a CPLP avance para além de sua afinidade cultural e linguística que esteve mito presente na sua criação para uma relação também económica, comercial, de promoção de investimentos e de cooperação para o desenvolvimento, entretanto, considerando as assimetrias que existem entre os países da comunidade, bem como a sua soberania", apontou.

Para o candidato à Presidência do Brasil, país onde o segunda volta das presidenciais será disputada no próximo dia 28, é importante promover a retoma das relações externas do Brasil no eixo Sul-Sul: "Um dos vetores para isso seria a CPLP, com a vantagem de conformar uma relação triangular Norte (Portugal) - Sul (Brasil) - Sul (demais países da CPLP)".

O sucessor do ex-Presidente Lula da Silva - preso por corrupção e proibido pela Justiça de participar das eleições após ser condenado em segunda instância - na lista do PT, segue em desvantagem na última sondagem divulgada na semana passada pelo Instituto Datafolha, com 42% das intenções de voto, 16 pontos percentuais atrás de Bolsonaro (58%) na preferência dos eleitores.

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