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Alterações climáticas? Trump mudou de opinião: "Não penso que seja farsa"

Afinal, Donald Trump admite acreditar nas alterações climáticas. Ainda assim, o presidente norte-americano acusa os cientistas de terem uma "agenda política". Trump afirmou ainda que um dia antes de assumir a presidência os Estados Unidos estavam "à beira de entrar em guerra com a Coreia do Norte".

Alterações climáticas? Trump mudou de opinião: "Não penso que seja farsa"
Notícias ao Minuto

09:01 - 15/10/18 por Fábio Nunes

Mundo Estados Unidos

Numa entrevista para o programa ‘60 Minutes’ da CBS, Donald Trump surpreendeu este domingo ao admitir que acredita que o clima está a mudar. “Não penso que seja uma farsa”, disse o líder norte-americano. Esta afirmação surge uma semana depois de cientistas terem feito um aviso final para travar o aumento das temperaturas. Um relatório do Painel Intergovernamental de Alterações Climáticas alerta que as temperaturas deverão subir três graus a nível mundial.

Mas apesar de admitir que acredita nas alterações climáticas, Trump acusou os cientistas de terem “uma agenda política muito grande” e duvidou que as mudanças no clima sejam provocadas pelo homem. “Não quer perder milhões e milhões de empregos. Não quero ser colocado numa situação desvantajosa”, frisou, antes de acrescentar que “as temperaturas podem muito bem diminuir”.

Este foi apenas um dos temas abordados por Trump durante a entrevista. A Coreia do Norte foi outro dos temas que centrou atenções, com o presidente a alegar que “um dia antes” de de chegar à Casa Branca os Estados Unidos estavam “à beira de entrar em guerra com a Coreia do Norte”.

O chefe de Estado norte-americano também sublinhou que a Rússia interferiu nas eleições presidenciais de 2016, mas acredita que não foi o único país a fazê-lo. “Acho que a China também interferiu”. Trump disse ainda que Vladimir Putin esteve “provavelmente” envolvido em assassinatos, mas que nenhum foi cometido nos Estados Unidos.

O líder norte-americano não comentou se voltaria a implementar a política de separação de famílias de imigrantes, mas afirmou que “tem de haver consequências” para quem entrar nos Estados Unidos de forma ilegal.

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