Político canadiano defende que crucifixo "não é um símbolo religioso"
O novo chefe de governo do Quebec quer que os funcionários públicos deixem objetos ligados à religião, mas não considera o crucifixo um deles. Medida é criticada por visar minorias.
© François Legault/Facebook
Mundo Quebec
François Legault foi recentemente eleito ‘premier’ do Quebec, no Canadá, e já está envolvido numa controvérsia. O governo que lidera na província canadiana pretende proibir os funcionários públicos de envergarem símbolos religiosos como o hijab ou o quipá.
O projeto de lei também deveria promover a separação entre a Igreja e o estado e incluir o crucifixo que figura na parede do parlamento do Quebec. Mas François Legault discorda e afirma que o crucifixo “não é um símbolo religioso”, de acordo com a BBC.
Tanto o ‘premier’ como o projeto de lei estão a ser criticados e considerados islamofóbicos e anti-semitas. No Quebec, o debate em torno dos símbolos religiosos é um dos mais importantes ou não fosse o Canadá um país que ostenta orgulhosamente a sua diversidade étnica.
Justin Trudeau, o primeiro-ministro canadiano e que é natural do Quebec, já comentou o polémico projeto de lei. Trudeau diz que o governo do Quebec não tem o direito de dizer às mulheres que usam o hijab que não o podem fazer.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com