Donggala e outras áreas de difícil acesso, como o município de Sigi, são alguns dos pontos em que a assistência prestada pelas autoridades e ONGs locais começou a chegar, disse a porta-voz da Cruz Vermelha, Iris Van Deinse.
A organização distribuiu, na sexta-feira, lonas impermeáveis para mais de 1.000 famílias em Donggala e Balaroa, um dos bairros mais afetados em Palu, a capital da província.
Um helicóptero da Cruz Vermelha e vários do exército indonésio já se encontram no terreno, de forma a garantir o fornecimento de alimentos e ajuda básica para a população.
Prosseguem também os trabalhos para restaurar serviços básicos como o fornecimento de eletricidade. Seis das sete subestações de eletricidade que foram danificadas já foram consertadas e o serviço foi restaurado em 70%.
Em Palu, bancos e lojas já estão abertas e já acalmou o caos na distribuição de alimentos, água e gasolina dos primeiros dias.
Estima-se que mais de mil pessoas estão soterradas pelos escombros e lama. De acordo com as autoridades indonésias, o número de mortos subiu para 1.558.
A Indonésia assenta sobre o chamado Anel de Fogo do Pacífico, uma zona de grande atividade sísmica e vulcânica onde, em cada ano, se registam cerca de 7.000 terramotos, a maioria moderados.