Confrontos entre agricultores e pastores provocam 13 mortos na Nigéria
Confrontos no início da semana entre agricultores e pastores nómadas, numa região no centro da Nigéria, provocaram pelo menos 13 mortos, disse fonte do Exército nigeriano à France-Press, na quinta-feira.
© Reuters
Mundo Autoridades
Estes confrontos entre os Berom, agricultores locais, e os Fulani, pastores nómadas, ocorreram em Jol, que depende das autoridades de Riyom, no estado do Plateau, detalhou o major Adam Umar.
"Na terça-feira, homens armados atacaram uma comunidade dos Berom, provocando 13 mortos e destruindo várias habitações", especificou.
"Este ataque inscreve-se no quadro de operações de represálias mútuas entre os Fulani e os Berom", acrescentou Adam Umar.
As autoridades tinham conseguido fazer uma reunião de pacificação entre os protagonistas, mas tal não impediu que a violência prosseguisse.
Apesar desta reunião, em 29 de setembro, "um pastor e cinco vacas caíram numa emboscada neste setor, e foram mortos, com outras quatro vacas a ficarem feridas", continuou o oficial militar.
Segundo o presidente das autoridades de Riyom, Emmanuel Danboyi Jugul, 14 pessoas morreram durante os confrontos de terça-feira.
Segundo este dirigente, a aproximação das eleições gerais pode explicar este aumento de violência.
O estado do Plateau "estava calmo desde há três anos e, de repente, estamos confrontados com uma nova vaga de assassínios, agora que as eleições se aproximam", lamentou.
Este estado situa-se na "cintura do meio" que separa a Nigéria do norte, de maioria muçulmana, do sul, maioritariamente cristão.
O estado tem sido palco de confrontos, de raiz étnica ou religiosa, que irrompem durante os períodos eleitorais.
As eleições presidenciais na Nigéria estão previstas para fevereiro de 2019.
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