Pulseira com medidor de frequência cardíaca ajuda a apanhar assassino
O suspeito é um homem de 90 anos, padrasto da vítima.
© San Jose Police Department
Mundo Estados Unidos
Da última vez que Anthony Aiello esteve com a sua enteada visitou-a em sua casa, em San Jose, na California, e levou-lhe pizza e biscoitos. Depois de uma breve visita, levou-o à porta e deu-lhe duas rosas como forma de agradecimento. Pelo menos, foi esta a versão que o idoso contou às autoridades.
O que Anthony não contava era que houvesse uma 'testemunha' pouco comum que acabasse por revelar que o encontro entre ambos tinha, na verdade, acabado em homicídio.
O corpo de Karen Navarra, de 67 anos, foi descoberto cinco dias depois da visita por um colega de trabalho, em sua casa, com ferimentos na cabeça e no pescoço. No momento da morte, a mulher estava a usar uma pulseira de fitness com medidor cardíaco que, segundo os investigadores, foi um objeto indispensável para resolver o caso.
Conta o New York Times que após a leitura dos níveis registados pela pulseira, as autoridades perceberam que os batimentos cardíacos de Karen tinham disparado por volta das 15h20, a oito de setembro - a mesma hora e dia em que tinha sido visitada pelo padrasto. O batimento desacelerou rapidamente logo depois e às 15h28 parou por completo - cerca de cinco minutos depois de Anthony ter saído da casa.
O espaço temporal dos acontecimentos foi possível de perceber devido a uma combinação entre os dados da pulseira e as imagens das câmaras de videovigilância no exterior da sua casa.
Anthony continuou sempre a negar as acusações, mas foi detido pelas autoridades e aguarda julgamento.
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