EUA acabam com vistos para parceiros homossexuais de diplomatas
Companheiros ou companheiras dos diplomatas têm até ao final do ano para casar ou mudar o visto. Caso não o façam, terão de sair dos Estados Unidos. Medida está a ser alvo de críticas.
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Mundo Nações Unidas
Os Estados Unidos vão deixar de conceder vistos diplomáticos a companheiros ou companheiras homossexuais de funcionários das Nações Unidas que não estejam casados.
Conforme dá conta a BBC, a nova diretiva entrou em vigor na última segunda-feira, 1 de outubro, e os companheiros dos diplomatas, caso não se casem ou alterem o visto, terão de abandonar o território norte-americano até 31 de dezembro.
“A partir de 1 outubro de 2018, os companheiros domésticos do mesmo sexo que acompanham ou pretendem juntar-se a oficiais recém-chegados às Nações Unidas devem facultar prova de casamento para terem direito a um visto G4”, lê-se no documento que as autoridades norte-americanas colocaram a circular nas Nações Unidas.
Os vistos G4 são concedidos a funcionários de organizações internacionais, como as Nações Unidas, e às respetivas famílias.
A medida está a ser criticada, sobretudo devido à enorme quantidade de países que proíbem o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Atualmente, a homossexualidade é ilegal em 71 países e reconhecida em 25.
A organização UN-GLOBE, defensora dos direitos LGBT na ONU, disse que a nova política do governo Trump é "uma infeliz mudança de regras" que pode causar problemas aos casais homossexuais não casados.
A nova diretiva prevê uma exceção para os parceiros do mesmo sexo de funcionários oriundos de países que não reconhecem o casamento entre homossexuais. Nesses casos, receberão um visto diplomático caso o governo do país em questão reconheça que os mesmos privilégios se apliquem aos parceiros do mesmo sexo de funcionários norte-americanos enviadas para aquele país.
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