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Pompeo apela para aplicação "rigorosa" de sanções contra Coreia do Norte

O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, apelou hoje à comunidade internacional para uma aplicação "rigorosa" das sanções contra a Coreia do Norte "até que a desnuclearização esteja concluída e totalmente verificada".

Pompeo apela para aplicação "rigorosa" de sanções contra Coreia do Norte
Notícias ao Minuto

17:30 - 27/09/18 por Lusa

Mundo Secretário de Estado

Numa reunião do Conselho de Segurança da ONU dedicada à questão nuclear norte-coreana a que presidiu, o chefe da diplomacia da Administração Trump sustentou que os membros daquele órgão devem "dar o exemplo".

Pompeo condenou as violações por Pyongyang dos limites impostos às importações de petróleo e carvão e expressou preocupação relativamente a informações segundo as quais há países, "incluindo dentro do Conselho de Segurança", que continuam a acolher novos trabalhadores norte-coreanos apesar das resoluções da ONU.

Em resposta a Mike Pompeo, o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, defendeu que a aplicação das sanções impostas à Coreia do Norte deve prosseguir, mas não dever ser "um fim em si".

"A aplicação das sanções e a promoção de uma solução política são tão importantes uma como a outra e devem avançar em paralelo, não de forma parcial ou seletiva", sustentou o MNE chinês, na reunião do Conselho de Segurança.

Retomando uma reivindicação de Pyongyang, o chefe da diplomacia chinesa advogou igualmente a elaboração de uma "declaração pondo fim à guerra" da Coreia, que terminou em 1953 com um armistício, argumentando que isso ajudaria a "consolidar a confiança e a facilitar a desnuclearização".

Por sua vez, o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, considerou que as sanções internacionais impostas à Coreia do Norte para a fazer abandonar os seus programas de armamento nuclear e balístico não devem transformar-se numa "punição coletiva".

Na reunião presidida pelo seu homólogo norte-americano, o MNE russo lamentou também que o Conselho de Segurança, devido à posição inflexível dos Estados Unidos, não acompanhe com "gestos positivos" a evolução da crise.

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