Inventor que matou Kim Wall perde recurso contra prisão perpétua
A jornalista sueca foi morta e mutilada por Peter Madsen.
© Reuters
Mundo Crime
O inventor dinamarquês que foi condenado por ter assassinado a jornalista sueca Kim Wall, a bordo do seu submarino, perdeu o recurso na justiça para tentar obter uma pena mais leve.
Em abril deste ano Peter Madsen, de 47 anos, foi sentenciado a prisão perpétua depois de ter sido considerado culpado homicídio premeditado, abuso sexual, profanação de cadáver e violação de leis marítimas.
Esta quarta-feira, um tribunal decidiu que iria cumprir a pena perpétua a que tinha sido condenado, uma pena que na Dinamarca dura normalmente 16 anos, mas que pode ser estendida se necessário. O inventor pretendia uma pena a termo fechado e não de duração em aberto.
Peter Madsen usou ainda a audiência para pedir desculpa à família de Kim Wall. "Peço imensa desculpa aos familiares de Kim pelo que aconteceu", disse, citado pela Associated Press.
O caso remonta a agosto de 2017 quando Kim Wall foi entrevistar o inventor no seu novo submarino, o UC3 Nautilus, em Copenhaga. O submarino afundou-se e Peter Madsen resgatado, mas o corpo de Kim só apareceu duas semanas depois decapitado, sem braços e sem pernas.
Por várias vezes, o inventor alegou que tudo se tinha tratado de um acidente, mas admitiu ter sido o responsável pela mutilação e por ter atirado o cadáver borda fora. Só mais tarde assumiu a autoria dos crimes.
As penas perpétuas são raras na Dinamarca, mas foi decidido que o crime de Peter Madsen foi grave o suficiente para ter sido aplicada essa sentença.
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