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Pelo menos 18 mortos em ataque de rebeldes ugandeses na RDCongo

Pelo menos 18 pessoas, 14 civis e quatro militares, morreram e várias pessoas ficaram feridas num ataque de supostos rebeldes ugandeses da Frente Democrática Aliada (ADF) em Rwenzori, na República Democrática do Congo (RDCongo), informou hoje a imprensa local.

Pelo menos 18 mortos em ataque de rebeldes ugandeses na RDCongo
Notícias ao Minuto

12:26 - 23/09/18 por Lusa

Mundo Violência

Os rebeldes chegaram a esta localidade, situada na fronteira com Uganda e próxima da cidade de Beni, no Kivu do Norte, na tarde de sábado, disseram testemunhas locais citadas hoje pela Rádio Okapi, da missão da ONU na RDCongo (Monusco).

O grupo atacou uma posição das forças armadas congolesas no município de Rwenzori e o exército interveio para conter o ataque, o que causou confrontos e tiroteios.

O número de mortos nos ataques pode aumentar, já que não há um saldo oficial de mortes.

A população identificou os rebeldes ugandeses como os responsáveis pela violência, um grupo que começou a sua campanha de violência em 1996 no distrito de Kasese, no oeste de Uganda, expandindo as suas ações para várias áreas próximas da fronteira com a RDCongo.

Esta é uma das organizações armadas que continuam a operar na RDCongo após o desarmamento, em novembro de 2014, do grupo rebelde M23, que chegou a controlar boa parte da região.

O nordeste da RDCongo tem estado envolvido num longo conflito, alimentado por dezenas de grupos rebeldes, apesar da presença do exército congolês e das forças da Monusco.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) estima que existam cinco milhões de deslocados congoleses, 675.000 nos países vizinhos e 4,3 milhões no interior do país.

Mais de meio milhar foram assassinadas apenas em Kivu, entre junho e novembro de 2017, e outros mil foram sequestrados, de acordo com a Human Rights Watch (HRW).

A região, localizada numa área montanhosa de acesso complicado, permite que os rebeldes se escondam facilmente e escapem das operações militares no terreno.

Além da violência, a província de Kivu do Norte, juntamente com a vizinha Ituri, sofre há várias semanas um surto de Ébola, que já deixou 99 mortes prováveis - das quais 68 foram confirmados laboratorialmente - em 147 casos.

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