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Tribunal egípcio confirma 75 penas de morte

Um tribunal do Cairo confirmou hoje as condenações à morte de 75 pessoas, incluindo dirigentes da Irmandade Muçulmana, no número mais elevado de condenações à pena capital, no Egito, num único caso.

Tribunal egípcio confirma 75 penas de morte
Notícias ao Minuto

20:24 - 08/09/18 por Lusa

Mundo Decisão

Os juízes tinham pronunciado as penas em 28 de julho. De seguida, foram confirmadas pelo grande mufti do Egito, que forneceu o seu parecer consultivo.

Entre as 75 pessoas sentenciadas, 44 estiveram presentes hoje e 31 foram condenadas à revelia.

Os condenados ainda podem apelar da sentença.

Importantes dirigentes da Irmandade Muçulmana, onde se incluem Mohammed al-Beltagui, Issam al-Aryane e Safwat Hijazi, encontram-se entre os detidos hoje condenados à morte.

Neste mesmo processo estão a ser julgadas mais de 700 pessoas, incluindo o fotojornalista Mahmoud Abu Zeid, conhecido sob o pseudónimo Shawkan.

Shawkan foi detido em agosto de 2013, por ter fotografado uma manifestação de apoio ao ex-presidente islamita Mohamed Morsi, reprimida violentamente.

Detido na sequência destes incidentes, foi condenado a cinco anos de prisão.

Após o derrube, em 03 de julho de 2013, de Mohamed Morsi, o primeiro presidente eleito democraticamente no Egito, o país registou diversos meses de violência, com as forças de segurança a reprimirem de forma implacável as concentrações dos seus apoiantes.

Em 14 de agosto de 2013, forças militares e policias dispararam sobre milhares de pessoas que se concentravam numa ação de protesto na praça Rabaa al-Adawiya e numa outra do centro da capital, com um balanço de mais de 700 manifestantes pró-Morsi mortos nos dois locais.

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