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Brexit: Governo intensifica preparativos, incluindo para falta de acordo

O governo britânico está a intensificar os preparativos para a saída da União Europeia no próximo ano, incluindo para a eventualidade de não ser alcançado um acordo com Bruxelas para o 'Brexit', afirmou hoje a primeira-ministra, Theresa May.

Brexit: Governo intensifica preparativos, incluindo para falta de acordo
Notícias ao Minuto

15:06 - 05/09/18 por Lusa

Mundo Theresa May

Em resposta ao antigo secretário de Estado Steve Baker, que se demitiu em julho por discordar da estratégia de negociação sobre o 'Brexit', May disse que o ministério para a Saída da União Europeia "intensificou os preparativos".

Atualmente, revelou, 6.400 funcionários públicos britânicos estão a trabalhar na saída da UE e vão ser recrutados mais 850 para acelerar os trabalhos com vista à saída, marcada para 29 de março de 2019.

"Estamos a assegurar que os preparativos estão a ser feitos para qualquer eventualidade. Estamos a trabalhar para conseguir um bom acordo, mas trabalhamos para qualquer eventualidade", afirmou May.

Numa sessão de perguntas dos deputados dominada pelo tema, a chefe do Governo foi confrontada pelo líder da oposição, o trabalhista Jeremy Corbyn, sobre o estado das negociações.

Corbyn invocou as declarações do ministro para o Comércio Internacional, Liam Fox, que disse recentemente que as probabilidades de não se chegar a um acordo são de "60-40", ou seja, mais elevadas para a falta de entendimento.

Mas a primeira-ministra garantiu que o governo continua empenhado em "conseguir um bom acordo com a União Europeia para o futuro relacionamento" entre as partes, mas que é normal existirem preparativos para um cenário oposto.

"É correto prepararmo-nos para a falta de acordo, pois a União Europeia também tem enviado avisos em relação à falta de acordo", disse, reiterando que mantém o objetivo de chegar a um consenso em outubro, a tempo de ser aprovada a respetiva legislação.

As negociações entre Londres e Bruxelas prosseguem, mas num impasse devido à diferença de posições sobre o modelo de circulação de bens e serviços, sobretudo na fronteira entre a República da Irlanda, país da UE, e da Irlanda do Norte, parte do Reino Unido.

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