A ministra dos Negócios Estrangeiros do Canadá, Chrystia Freeland, e o representante do Comércio Exterior norte-americano, Robert Lighthizer, informaram na última ronda negocial, na sexta-feira, que não tinham chegado a acordo, mas que as conversações tinham sido construtivas e que tinham feito progressos.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, veio entretanto defender que, após o acordo de renegociação com o México do Tratado de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA), não existe "necessidade política" de incluir o Canadá, o outro signatário do NAFTA, na nova versão do tratado.
Trump disse esperar que o Canadá aderisse também à revisão do NAFTA, mas admitiu estar disposto a ficar apenas com um acordo bilateral com o México.
"Não há necessidade política de manter o Canadá no novo acordo do NAFTA. Se não fizermos um acordo justo para os Estados Unidos, depois de uma década de abuso, o Canadá estará fora", escreveu numa mensagem publicada na rede social Twitter, citada pelas agências internacionais.
Desde que chegou à Casa Branca, em janeiro de 2017, Trump caracterizou o NAFTA, assinado em 1994, como um acordo "desastroso" para os Estados Unidos.