Leia Rochelle Pierce chora a morte do filho, Jamel Myles, de nove anos, que na passada quinta-feira, suicidou-se depois de ter contado aos colegas da escola que era homossexual.

Numa entrevista à BBC, Leia diz que se sente responsável pelo que aconteceu, porque não conseguiu “ver a dor nos olhos” de Jamel.

“Sinto-me responsável porque não vi a dor nos olhos do meu bebé. Eu devia saber. A culpa é minha”, desabafou esta mãe norte-americana, natural de Denver, no Colorado.

Durante o verão, James contou à mãe que era homossexual e decidiu que devia contar aos seus colegas. “Ele tinha orgulho do que era e não se importava de contar aos outros”, revela Leia Rochelle Pierce, que acredita que o filho contou aos colegas e acabou vítima de bullying. Alguns dias depois, Jamel Myles suicidou-se.

As escolas públicas de Denver garantiram estar “profundamente comprometidas em assegurar que todos os membros da comunidade escolar são tratados com dignidade e respeito, independentemente da sua orientação sexual, identidade de género ou estatuto transgénero”.

--

Serviços telefónicos de apoio emocional e prevenção ao suicídio em Portugal:

SOS Voz Amiga (entre as 16h e as 24h) - 800 209 899 (Número gratuito)

Conversa Amiga (entre as 15h e as 22h) - 808 237 327 (Número gratuito) e 210 027 159

SOS Estudante (entre as 20h e a 1h) - 239 484 020

Telefone da Esperança (entre as 20h e as 23h) - 222 080 707

Telefone da Amizade (entre as 16h e as 23h) – 228 323 535