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A Google só mostra notícias de Esquerda? Trump diz que sim e deixa ameaça

Donald Trump diz que quando pesquisa notícias sobre si no Google, 96% dos resultados vem de sites de Esquerda. Para o presidente norte-americano, a Google manipula a informação e só mostra conteúdo prejudicial para Trump. A tecnológica norte-americana desmente.

A Google só mostra notícias de Esquerda? Trump diz que sim e deixa ameaça
Notícias ao Minuto

21:26 - 28/08/18 por Pedro Bastos Reis

Mundo Estados Unidos

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou a Google de escolher as notícias que aparecem nos motores de busca dos utilizadores, uma manipulação que, segundo Trump, visa prejudicá-lo.

“Os resultados para ‘Trump News’ [notícias sobre Trump] mostram apenas pontos de vista/notícias dos falsos novos media. Noutras palavras, eles têm aquilo manipulado, contra mim e contra outros, para que todas as histórias e notícias sejam más”, começou por escrever Donald Trump na rede social Twitter, para depois atacar, como tem sido habitual, órgãos de comunicação social, nomeadamente a CNN.

“A falsa CNN é proeminente. Os media republicanos/conservadores e justos são silenciados. Ilegal?”, questionou.

As acusações de Trump contra a Google, sempre com os media na mira, não ficaram por aqui. Logo no tweet seguinte, o presidente norte-americano questionou a suposta manipulação e foi mais ao longe ao insinuar que a Google só mostra, praticamente, notícias de Esquerda.

“96% dos resultados para ‘Trump News’ são dos media nacionais de Esquerda. A Google e outras estão a suprimir vozes conservadoras e a esconder informação e boas notícias. Eles estão a controlar o que podemos e o que não podemos ver. Esta é uma situação muito séria – que será endereçada”, garantiu.

Na sequência destas acusações, que até apresentam sondagens cujos resultados não foram explicados o que torna impossível verificar a sua veracidade, Larry Kudlow, conselheiro económico da Casa Branca, disse que “serão investigadas” as práticas da Google.

Horas mais tarde, as acusações passaram a ameaças e, em declarações a partir da Sala Oval, no dia em que recebeu o presidente da FIFA, Gianni Infantino, o presidente norte-americano disse que a Google, tal como o Twitter e o Facebook, “navegam em águas muito agitadas e devem ter cuidado”.

Entretanto, a Google respondeu e desmentiu a teoria da conspiração de Trump. “A pesquisa não é usada para definir uma agenda política e nós não distorcemos os nossos resultados para favorecer qualquer ideologia política”, garantiu o porta-voz da gigante norte-americana à CNN. “Trabalhamos continuamente para melhor a pesquisa da Google e nunca classificamos os resultados da pesquisa para manipular sentimentos políticos”.

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